A notícia teve especial destaque, esta semana, no jornal O Comércio de Guimarães, mais de uma centena de abortos, precisamente 134, foram realizados no Hospital de Guimarães, desde que saiu a Lei do Aborto no Diário da República , à seis meses.
Para as mulheres que se vêm impossibilitadas, por razões do foro económico, social ou psicológico, de ter um filho, a Interrupção Voluntária da Gravidez parece ser a única salvação para remediar um "descuido" ou "irresponsabilidade que cometeram.
Este elevado número reflecte a situação social em que, infelizmente, vive a região de Guimarães. Uma região onde a informação sobre negligência e a falta de informação em relação a estes assuntos levam as pessoas a recorrer a últimas alternativas de contornar os seus "erros".
É de salientar a curiosa informação que 24 dos 30 médicos- obstetras do Hospital de Guimarães alegaram que são contra a prática do aborto para deste modo não terem de participar nestas intervenções.
Cristina Silva
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